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31 agosto, 2022

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CAAPR

Advogado que participa do Corrida Legal relata experiência em maratona ‘no fim do mundo...

O advogado de Guarapuava Jackson Kuchla foi um dos participantes de uma competição extrema realizada em Uschuaia, na Argentina, local conhecido por atletas como “fim do mundo”. A prova de 42 quilômetros inclui uma verdadeira maratona na neve, entre bosques e trilhas, além da subida da montanha do Cerro Castor.

Kuchla é participante do projeto Corrida Legal, da OAB Guarapuava e CAA-PR, e contou que a preparação para os treinos do projeto foi fundamental para ele conseguir concluir a prova.

"O projeto Corrida Legal foi fundamental na reta final desta preparação, faltando 6 meses para a prova foi quando ingressei no projeto que foi o divisor de águas neste sonho que era fazer esta maratona. Foi então que recebi o acompanhamento especializado do professor Samuel Bahls, que ajudou muito fazendo as planilhas dos treinos, orientando, incentivando, motivando e cobrando."

A corrida ocorreu em 20 de agosto, com largada às 7h – no local ainda era noite. O advogado terminou a prova com 4h e 40min, chegando em 22º lugar geral, 8º na categoria de idade e ficando entre os 15 melhores colocados brasileiros dos 52 atletas que conseguiram completar o percurso.

“Como sou atleta amador e a prova exigia muita resistência física e psicológica, treinava muito com a meta de concluir em menos de 5hs que seria um bom tempo para um atleta amador, mesmo assim. Fiquei muito feliz e satisfeito com meu resultado”, lembrou o advogado.

Principais desafios

O advogado contou que a prova exige muito do condicionamento físico, uma vez que não é realizada no asfalto ou em estradas. As baixas temperaturas também são um agravante para a resistência.

“Essa prova obrigava uma disciplina de treinos intensos nas madrugadas geladas de Guarapuava, na chuva, sol, longas distâncias, tudo para levar o corpo ao extremo para preparar, além de academia e alimentação. Ainda assim, pela neve ser fofa e o terreno irregular nos últimos quilômetros sofri muito com dores no quadril e muitas cãibras que quase me tiraram da corrida, além de outros perrengues como congelar a água na mochila”. O atleta detalha que, quando chegou no cume da montanha, em uma subida de 5 quilômetros, tudo valeu a pena.

“O objetivo maior não era ser o primeiro a cruzar a linha de chegada e sim cruzar ela independentemente da sua colocação, com sentimento de realização pessoal de que tudo valeu a pena. Os treinos exaustivos, dores, aquele momento que deixei de estar com a família para ter que treinar… No exato momento em que alcancei o cume da montanha o sol nasceu refletindo em toda aquela imensidão branca de neve, não há como descrever”.