Voltar
Dicas para não errar na escolha de móveis para área externa

16 fevereiro, 2016

|

CAAPR

Revista da Ordem: entrevista com o novo presidente Artur Piancastelli

Pela primeira vez em 73 anos de história, um advogado com base de atuação no interior do estado assume a presidência da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná (CAA-PR). Natural de Londrina, Artur Humberto Piancastelli foi por seis anos conselheiro estadual da Seccional, vice-presidente da CAA-PR na gestão 2010-2012 e presidente da OAB Londrina no triênio 2013-2015, antes de chegar à presidência desta importante entidade de assistência aos advogados da OAB.

Na entrevista a seguir, o novo presidente fala de que forma suas experiências no sistema OAB podem contribuir para uma gestão bem-sucedida. Aponta quais são os principais desafios a serem superados, os objetivos a serem atingidos, o que os advogados paranaenses podem esperar desta gestão e os legados deixados pelo atual presidente da OAB-PR, José Augusto Araújo de Noronha, que nos últimos seis anos ocupou a posição agora assumida por Artur Piancastelli.
 

Que experiências o senhor adquiriu como conselheiro estadual, vice-presidente da CAA-PR e presidente da OAB Londrina? E de que forma elas podem contribuir para o cargo que assume?

Na Caixa, pude conhecer bem o órgão, seu funcionamento, as demandas, o papel dela perante os advogados. Como conselheiro estadual pude, de um ponto de vista privilegiado, enxergar a advocacia paranaense como um todo e também as peculiaridades regionais. Já na presidência da OAB Londrina ganhei mais experiência em gestão de pessoas e equipes, além de conviver com muitos problemas e soluções na área, por tratar-se da maior subseção do sul do Brasil, com seis mil advogados.
 

Quais são os principais desafios a serem superados pela nova diretoria neste triênio?

Nosso maior desafio será o de fazer a Caixa de algum modo chegar a todos os advogados paranaenses, sem exceção. É claro que isso não será fácil, mas trabalharemos muito para que aconteça. É inaceitável um colega passar um ano inteiro sem utilizar um de nossos benefícios ou serviços, independentemente do local no qual ele resida. Apesar de todo o trabalho e esforço de nossos antecessores, muitos advogados não sabem o que é a Caixa, para o que serve, alguns até ignoram que ela existe. Para tanto, ampliaremos ainda mais os benefícios, os projetos, os bons convênios e a presença da CAA em todos os cantos do Estado.
 

Quais as metas a serem atingidas? O que os advogados podem esperar desta gestão?

Nossa meta é atingir 100% dos advogados do Paraná ativos e adimplentes com ao menos um benefício ou serviço por ano. Seja por meio dos auxílios estatutários, Centros de Inclusão Digital – agora há o PJE do CNJ, planos de saúde e odontológicos, Centros de Convivência, escritórios compartilhados, convênios vantajosos ou outros. Não descansaremos enquanto todos não estiverem utilizando a Caixa. A propósito, nesta gestão iremos ampliar ainda mais os serviços voltados à saúde dos advogados, incrementar as campanhas de vacinação e outras. Quase 80% de nossos inscritos são profissionais liberais e temos consciência de que sem saúde não há trabalho e geração de renda. Vamos portanto focar muito nesta área vital para o exercício da profissão e para o sustento dos colegas e suas famílias. O atual presidente da OAB-PR foi o presidente da CAA nas duas últimas gestões (2010-2012 e 2013-2015).
 

Quais os legados deixados por José Augusto Araújo de Noronha para a entidade?

Noronha foi um presidente extremamente dedicado à Caixa e a Ordem. Junto com suas diretorias, administraram o órgão com competência e austeridade. A CAA resgatou para a advocacia nossa antiga sede, o histórico Edifício Maringá, doze andares no centro de Curitiba hoje à disposição dos advogados. Entregou três Centros de Convivência no interior e inúmeros bons projetos à advocacia paranaense. Enfim, foram duas excelentes gestões. Para nossa atual diretoria, será muito bom trabalhar com um presidente da Ordem que conhece profundamente a Caixa.

Matéria publicada na edição 24 da Revista da Ordem - Janeiro/Fevereiro de 2016