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29 outubro, 2019

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CAAPR

Experiências no enfrentamento do câncer são compartilhadas em evento da CAA/PR

Advogados que passaram ou estão passando pelo tratamento do câncer foram convidados para compartilhar suas experiências durante o evento “Outubro Rosa e Novembro Azul – Uma luta de todos nós”, promovido pela Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná (CAA/PR) na última terça-feira (29/10). Os participantes do evento puderam refletir sobre a importância de realizar os exames preventivos. “Ao invés de trazer palestras, a ideia foi trazer pessoas que admiramos e que convivem conosco e que cruzamos no fórum todos os dias para testemunhar”, explicou Luciana Sbrissia Silva e Bega, secretária-geral da CAA/PR. 
Cura mais que física
Foi na Associação das Amigas da Mama (AAMA) que a advogada Daniele Banzatto, membro da Comissão de Direito à Saúde, encontrou grande apoio e acolhimento. Ela falou sobre a descoberta da doença e a quimioterapia. “Ali é o primeiro choque, onde realmente cai a ficha”, contou. “Eu ergui de novo a cabeça porque eu tenho que viver. Eu tenho que estar aqui para mostrar para as pessoas que existe uma cura e ela é mais do que física, é mental e espiritual.”
Tempo de amor
O advogado Edson Olivatti, membro da Comissão de Colégio de Presidentes de Subseções da OAB Paraná, garantiu que, apesar da doença, está vivendo o momento mais lindo de sua vida. “O que nos leva a enfrentar uma doença de forma positiva”, questionou Olivatti. “Se você não tiver amizade e apoio, não dá!”, disse.
Aprendizados
Majeda Popp, mestre em Direito Público pela Universidade Federal do Paraná, seguiu as recomendações de um amigo e decidiu enfrentar o tratamento do câncer com bom humor, fugindo da negatividade. “Estou passando pelo tratamento com tranquilidade”, afirmou. Para ela o grande aprendizado é a paciência. “Eu tenho que ter paciência para o tempo do tratamento. Não é no meu tempo.”
Tranquilidade e leveza
Para advogada Sibeli Gurski, vice-presidente da Comissão de Estudos sobre Recuperação Judicial e Falência da OAB Paraná, a doença deve ser encarada com tranquilidade e leveza. “A vida nos aproxima de pessoas de bem e elas estão ali para nos ajudar”, assegurou. “A força do amor é mais forte do que qualquer doença. Mínimos gestos são grandiosos para quem sofre com qualquer tipo de doença.”
Luta contra a solidão
O médico de família da CAA/PR Marcelo Garcia Kolling esclareceu que o primeiro objetivo de quem convive com alguém que tem câncer é assegurar que a pessoa doente terá companhia. “A pessoa quer ouvir que alguém vai estar lá com ela”, disse. “A questão é a luta contra a solidão”, aconselhou Kolling.